segunda-feira, 29 de março de 2010

O que é Yoga



O que é Yoga

 Equipe Yoga Brasil
(12 votos, média de 5.00 em 5)
yoga em hindi
De forma simplificada podemos dizer que Yoga é uma tradicional filosofia originada na Índia Antiga.
Yoga é derivada da palavra sânscrita योग (yôg) de raíz verbal YUJ, que possui diversos significados dependendo do sentido dado pelo uso que pode ser relacionado aos verbos "ligar" e "unir".
A união pode ser referente entre mente e corpo, entre indivíduo e o seu Deus, entre os pensamentos e a origem dos pensamentos, entre professor e aluno, entre a consciência individual e a consciência cósmica ou até mesmo entre nós e nossos semelhantes tão diversos e às vezes tão pouco flexíveis.
Yoga pode ser praticada por todos, independentemente de idade, raça, credo ou religião.
A maioria das pessoas no Ocidente consideram Yoga como apenas um sistema de posturas corporais. Porém além das posturas físicas, existem técnicas respiratórias, meditativas, de concentração, de relaxamento, etc. que melhoram a qualidade de vida e aumentam o equilíbrio, tranqüilidade mental, concentração, clareza de pensamento, percepção interior e flexibilidade.


LEIA MAIS... http://www.yogabrasil.org/


quinta-feira, 25 de março de 2010

Libertação PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ " VALIOSOS ENSINAMENTOS"




TConteúdo doutrinário:
Este livro trata das culpas advindas a todos aqueles — encarnados e desencarnados — que trilharam pelos descaminhos morais, prejudicando a si mesmos e ao próximo. Como a evolução espiritual é Lei Divina, chega o tempo da inexorável prestação de contas, a partir do tribunal da própria consciência. Enquanto o arrependimento não brota no culpado, por sintonia ele será situado em tormentoso clima astral onde encontrará milhares de Espíritos similares. Porém, alguns desses — obsessores poderosos e cruéis — arvoram-se em juízes implacáveis que em razão da culpa dos mais fracos disso se valem para escravizá-los. A forma como isso acontece é aqui narrada de forma esclarecedora, quanto chocante.
As descrições dos abismais ambientes das trevas onde estão tais Espíritos caídos no mal causam fortíssima impressão, mas constituem preciosa lição de como até ali o Amor de Deus e a Caridade de Jesus e seus Prepostos se faz presente a todos quantos manifestem mínima vontade de mudar de rota, abandonando o mau proceder.
Os distúrbios físico-psíquicos-espirituais são analisados nos Planos Espiritual e Material, com detalhamento de alto impacto aos leitores, funcionando esta obra como enérgico alerta a todos nós, criaturas ainda nas duras lutas do auto-aperfeiçoamento moral.
Não adiantando análises ou reflexões, mas apenas em face do que temos visto no Movimento Espírita, talvez nos seja permitido imaginar que determinadas informações (caso da segunda morte e dos ovóides, por exemplo) causem estranheza e dificuldade de aceitação a alguns espíritas. Não obstante, pedimos licença a esses para sugerir-lhes que dêem crédito ao Tempo, que desata todo e qualquer nó, jamais deixando a verdade submersa.


FONTE: SOCIEDADE ESPÍRITA ALLAN KARDEC
Rua Monte Alverne, 667 – Ribeirão Preto/SP




http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mistérios nas gravações do filme Chico Xavier



Patricia de Paula   
ImageAs gravações do filme sobre a vida do médium Chico Xavier foram marcadas por vários casos que, certamente, são uma história a parte. As filmagens tiveram uma atriz vendo o médium, figurante incorporando um espírito e outros mistérios, como a chuva que parava misteriosamente a cada novo dia de gravação. Nelson Xavier, ator que interpreta o papel principal, conta que sua ligação com Chico foi muito além do sobrenome igual.
- Eu senti a presença dele o tempo todo. Foi o único personagem que eu pedi para fazer e, hoje, acredito em tudo o que ele disse e viveu. Cada vez que penso nele me comovo - disse Nelson, se emocionando novamente.
O ator lembra que, há muitos anos, estava num churrasco quando um rapaz sentou ao seu lado e perguntou se eu ia fazer o papel do espírita.
- Eu disse que não. Aí ele me respondeu que um passarinho havia dito isso para ele e que ele era espírita. Esse foi um dos sinais mais significativos para mim - diz Nelson, que acredita que Chico o escolheu: - Ele me acompanhou durante todo o percurso.
Segundo a atriz Renata Imbriani, que participou das filmagens, Chico realmente estava perto de Nelson. Ela, que é Espírita, conta que viu o espírito do médium durante uma gravação.
- Estava aguardando a minha vez de entrar em cena e o Nelson estava gravando. De repente, vi uma porta entreaberta de onde saiu uma luz muito grande. Era o Chico. Ele apoiou o braço direito do Nelson e ficou todo o tempo energizando ele. O incrível é que, quando ele toca o Nelson ele fica até com a fisionomia igual a do Chico - conta Renata que interpreta uma mulher que perdeu o filho.
Segundo a atriz Rosi Campos, o clima das filmagens foi marcado por uma emoção que parecia estar à flor da pele.
- Todos que estavam no filme queriam muito estar lá, isso criou um clima muito especial nas filmagens. Você se apaixona pela pessoa que ele foi. Foi muito emocionante.
O filme deve ser lançado em 2 de abril de 2010, quando o Chico faria 100 anos.

Emoção no jardim de Chico
No último dia das gravações, Nelson Xavier teve uma crise de choro. Depois, foi para o jardim, sentou num banco e, talvez sem saber, faz o que Chico costumava fazer ali mesmo: apóia as mãos sobre as pernas e olha para o céu. "Essa cena foi emocionante. Era o jardim dele, as rosas dele".

Até o tempo deu uma forcinha
Em Uberaba fazia um frio horrível e o diretor Daniel Filho disse para ninguém se preocupar porque no dia seguinte faria sol. Não deu outra. Fenômeno parecido aconteceu em São Paulo , quando chovia muito forte em toda a cidade. Só não caiu um pingo no local da filmagem.

Visita inesperada em reunião espírita
Segundo o diretor, teve uma filmagem de uma reunião espírita, em que, de repente uma senhora recebeu uma entidade. "Paramos a filmagem e esperamos a senhora se recompor".

Pomba branca mostra o caminho
A atriz Renata Imbriani conta que, antes de sair para gravar começou a rezar pedindo proteção. De repente, uma pomba branca entrou na casa e parou bem na frente dela. "Ela só foi embora quando eu saí. Pensei: estou no caminho certo. O tempo inteiro senti uma energia muito forte e tranquilizadora"

Fonte: http://extra.globo.com/lazer/materias/2009/09/27/misterios-durante-as-gravacoes-do-filme-sobre-vida-de-chico-xavier-767800542.asp

sexta-feira, 19 de março de 2010

" Soneto - Soror Juana Inés de La Cruz "

   " Soneto - Soror Juana Inés de La Cruz  "
                                                                
      (mexicana - 1651-1695)


Rosa divina que em gentil cultura
és, com a tua fragrante sutileza,
magistério purpúreo da beleza,
alva lição de excelsa formosura;

há em ti como que humana arquitetura,
exemplo de uma ingênua e vã nobreza,
em cujo ser fundiu a natureza
o berço alegre e a triste sepultura.

Altiva em tua pompa presumida,
soberba, a morte afrontas, não te inclinas,
mas logo, desmaiada e emurchecida,

teu ser desfaz-se todo em tristes ruínas!
E assim, com douta morte e fútil vida,
vivendo enganas e morrendo ensinas!

( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. IV -  1a edição 1965 )

quinta-feira, 18 de março de 2010

JOANNA DE ÂNGELIS

Joanna de Ângelis
Um Espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome Joanna de Ângelis e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de Joana de Cusa, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa Sóror Juana Inés de La Cruz e na intimorata Joana Angélica de Jesus
Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.

Joana de Cusa
Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro Boa Nova, era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores.
O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a situá-lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho.
JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida.
Mais tarde, tornou-se mãe.
Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão
.Trabalhou até a velhice.
Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz.
Narra Humberto de Campos, no livro citado:
Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.
 Abjura!...  exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.
A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: 
"Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..."
Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.
Após recordar sua existência inteira, responde:
"- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!"
Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.
Uma Discípula de Francisco de Assis

Séculos depois, Francisco, o Pobrezinho de Deus, o Sol de Assis, reorganiza o Exército de Amor do Rei Galileu; ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.

Sóror Juana Inés de La Cruz

No século XVII, ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651, na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de Juana de Asbaje Y Ramirez de Santillana, filha de pai basco e mãe indígena.
Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia às perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras.
Começou a fazer versos aos 5 anos.
Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época. Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de, no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando:
 Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar. Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade.
Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher.
Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei.
Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.
A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de Sóror Juana Inés de La Cruz.
Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências.
A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a Monja da Biblioteca.
Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente.
Em 1695, houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.

Sóror Joana Angélica de Jesus

Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador, na Bahia, em 1761, como Joana Angélica, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade, ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, em 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro, de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.
Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade extrema para aprender português. É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar.
Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.

Joanna na Espiritualidade

Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus.
E ela, no livro Após a Tempestade, em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz:
Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, quando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, vamos encontrar duas mensagens assinadas por Um Espírito amigo. A primeira, no Cap. IX, item 7, com o título A paciência, escrita em Havre, 1862. A segunda, no Cap. XVIII, itens 13 e 15, intitulada Dar-se-á àquele que tem, psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação.
No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre.
Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia, no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus.
Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra.
Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material.
Pobrezinho de Deus concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos 'Filhos do Calvário', nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'.
Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a Mansão do Caminho, nome dado em alusão à Casa do Caminho dos primeiros cristãos.
Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferentes, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum.
A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio.
Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a Mansão do Caminho adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.
 

quarta-feira, 17 de março de 2010

ANTI ESTRESS


Ásanas para combater o Stress

 Professor Yoga 
(1 voto, média de 4.00 em 5)
Raiva, medo e ansiedade demais só atrapalham. Para domá-los, nada melhor do que praticar posturas específicas e exercícios respiratórios, os pranayamas. Essa dupla poderosa baixa o estresse e traz leveza para o corpo e para a alma. 
Manter o bom humor em um mundo como o nosso é uma tarefa difícil. Controlar a irritação nos dias em que o melhor é sumir do mapa também não é fácil. “A raiva é um obstáculo ao crescimento pessoal e espiritual”, afirma o professor de ioga Sandro Malburg Bosco, da Escola Yoga Dham, de São Paulo. “Se você não dominá-la, ela domina você.” Ou seja: a pessoa raivosa está com excesso de rajas, um dos humores do corpo – descritos na filosofia iogue – que leva ao desequilíbrio. “Isso pode desencadear o surgimento de doenças e também levar à ansiedade crônica, que rouba a lucidez e o discernimento”, completa.
Por incrível que pareça, esse tema tão atual já era citado em meados de 600 a.C., no Bhagavad Gita (considerado a bíblia dos iogues), durante o diálogo do deus Krishna com o arqueiro Arjuna: “Aquele que for capaz de suportar a raiva (...) é verdadeiramente um homem feliz”.
A prática da ioga não transformará sua vida em um oásis de paz, mas poderá ajudá-lo a domar a fera que vive em você. “O controle para executar os asanas cria uma atitude interna equivalente, que se reflete nas emoções e na mente”, afirma a professora de ioga Ana Paula Bragaglia, de São Paulo. “Ao buscar um ponto de equilíbrio para se sentir confortável nas posições, o praticante geralmente encontra isso também dentro de si.”
Por um fio
A ciência já esmiuçou com detalhes o que acontece quando as pessoas se deparam com situações-limite: o corpo libera uma grande quantidade de hormônios, como a adrenalina, que aceleram o coração, aumentam o ritmo respiratório e deixam a musculatura contraída. Com a repetição desse mecanismo, o estado de tensão tende a se perpetuar. O que a ioga faz é justamente desarmar esse gatilho. “Uma pessoa que sente raiva com freqüência tem sua capacidade respiratória cada vez mais limitada”, afirma Bosco. “Os asanas ajudam a criar um espaço interno de relaxamento, permitindo uma respiração mais profunda.” Resultado: o praticante respira melhor, a liberação de hormônios ligados ao estresse diminui e os batimentos cardíacos e o ritmo respiratório se acalmam. Além disso, a mente se tranqüiliza, permitindo que emoções como medo, raiva e ansiedade se dissipem.
O prazo que esses benefícios levam para se manifestar é variável. Depende, por exemplo, do grau de tensão e da disposição interior para mudar. “A sensação de relaxamento e bem-estar é quase imediata. O que demora mais é a transposição desse estado para o dia-a-dia. Mas isso é apenas uma questão de tempo”, arremata Ana Paula Bragaglia.
A seqüência seguinte foi criada pelo professor Sandro Malburg Bosco, da Escola Yoga Dham, de São Paulo. Baseada na iyengar-ioga, que utiliza acessórios para manter o alinhamento do corpo, ajuda a controlar as emoções negativas e restaurar a paz interior. Para fazê-la, use como apoio almofadas, listas telefônicas ou travesseiros e certifique-se de que estejam na mesma altura.

1. Adho mukha svanasana
(cachorro com o rosto voltado para baixo)
Benefícios: bom para alongar a musculatura do corpo e desacelerar a mente. Diminui dores de cabeça e hipertensão. A cabeça voltada para baixo aumenta a irrigação do coração, melhorando a resistência física, e do cérebro, dando uma força para a memória.
Como fazer: fique de pé a cerca de 1 m da parede. Coloque dois apoios junto à parede, à distância equivalente à largura de seus ombros. Disponha o terceiro apoio a 45 cm da parede, de modo que fique no centro em relação aos outros dois. Separe os pés na largura do quadril e ajoelhe para colocar as mãos nos apoios. Pressione as palmas para baixo, contra os blocos, levante e caminhe para trás. Deixe as pernas bem alongadas, os pés alinhados com as mãos e tente manter os calcanhares em contato com o solo. Os braços ficam firmes, e os glúteos projetados em direção ao teto. Alongue a coluna e leve o osso do centro do peito para frente, na direção das mãos, e para baixo, expandindo todo o tórax. Não deixe os cotovelos virarem para cima. Descanse a cabeça no apoio.
Duração: iniciantes devem permanecer no máximo 30 segundos no asana e aumentar gradativamente até atingir um minuto.
Precauções: se você tem intestino solto ou varizes, evite essa postura. Hipertensos ou portadores de dor de cabeça crônica só devem fazer com a cabeça apoiada.
2. Paschimottanasana
(flexão intensa para frente)
Benefícios: alonga as costas, tranqüiliza a mente e rejuvenesce o corpo. Ainda acalma o sistema nervoso, desacelera o coração e normaliza a pressão arterial.
Como fazer: sente-se no chão, estique as pernas para frente e coloque duas almofadas sobre elas. Tente alcançar os pés – se não der, use um cinto como uma extensão dos braços –, mantendo os joelhos juntos e esticados e as coxas firmes. Flexione a base da coluna e alongue o tronco na direção dos pés. Apóie os cotovelos e a testa na almofada. Se a coluna ficar muito curvada, sente em um apoio – almofada ou livro – mais alto. Empurre o ombros para baixo e para trás, afastando-os das orelhas.
Duração: cinco minutos.
Precauções: contra-indicado para quem tem asma, bronquite, intestino solto ou problemas nas vértebras do pescoço.
3. Adho mukha svatikasana
(auspiciosa)
Benefícios: extremamente relaxante, alivia a tensão do pescoço e das costas e diminui os batimentos cardíacos. Reduz a ansiedade, a tensão e as oscilações de humor.
Como fazer: sente-se no chão sobre uma almofada e apóie bem os dois ossinhos que ficam na base do bumbum. Cruze as pernas e apóie a testa sobre o assento de uma cadeira. Use algo macio como apoio.
Duração: dois minutos
Precauções: não há.
4. Setu bandha sarvangasana
(ponte)
Benefícios: a flexão da cabeça em direção ao queixo acalma o turbilhão dos pensamentos, aquieta a mente e aumenta a irrigação do cérebro. O movimento ainda devolve a flexibilidade à coluna dorsal, aliviando as tensões que se formam no pescoço, nos ombros e nas costas.
Como fazer: para apoiar o corpo, você vai precisar de duas listas telefônicas ou de dois almofadões presos por um cinto ou uma corda. É preciso formar uma linha reta entre o tronco e as pernas. Se for o caso, use mais um apoio para deixar o corpo alinhado. Sente-se sobre as almofadas, com os glúteos bem no meio, e apóie os pés no suporte, tomando cuidado para deixar as pernas bem esticadas. Expire e, com o apoio das mãos no chão, deite devagar para trás. Flexione a coluna sobre a beirada do almofadão e coloque os ombros e a cabeça totalmente no chão. Só então relaxe os braços ao longo do corpo, com as palmas das mãos viradas para cima. Afaste os ombros da cabeça e das orelhas, deixe o queixo alinhado com o centro do peito e relaxe o pescoço.
Duração: permaneça até três minutos e, com o tempo, aumente gradualmente para cinco minutos.
Precauções: se você sofre de dores na região lombar, eleve o apoio dos pés para evitar tensão no pescoço.
5. Viparaita karani
(lago invertido)
Benefícios: restauradora, estimula a circulação, combate a exaustão nervosa e reduz a depressão.
Como fazer: coloque um almofadão a cerca de 5 cm da parede. Sobre o suporte, deite de lado e deixe os glúteos próximos da parede. Gire o quadril e estique as pernas. Feche os olhos e respire profundamente.
Duração: de três a oito minutos.
Precauções: por ser uma postura invertida, na qual a cabeça fica abaixo da linha do quadril, ela não deve ser realizada durante o período menstrual.
6. Shavasana
(cadáver)
Benefícios: remove a fadiga física e mental e acalma o sistema nervoso.
Como fazer: deite o corpo sobre um almofadão na vertical, mantendo o tronco alinhado. Arranje também um apoio para a cabeça. Para aprofundar o relaxamento, cubra os olhos com uma faixa. Ao sair da postura, deite-se para o lado direito e sente-se devagar, com o apoio das mãos.
Duração: cinco minutos nas primeiras semanas e dez quando começar a se sentir mais confortável.
Respiração, sua maior aliada
Os pranayamas, exercícios respiratórios nascidos na Índia, diminuem a ansiedade e restabelecem a calma interior. Para realizá-los, sente-se no chão ou em uma cadeira, com a coluna ereta e os olhos fechados. “Tanto a inspiração como a expiração têm que ser feitas pelas narinas”, ensina Anna Ivanov, do Centro de Estudos de Yoga Narayana, de São Paulo.
1) Adhama pranayama (respiração baixa, ou abdominal)
  • Inspire prestando atenção na região abdominal.
  • Sinta o diafragma, o músculo que separa o tórax do abdômen, e tente empurrar os órgãos da região abdominal para baixo.
  • Sinta o ar envolvendo a região da cintura e do púbis.
  • Repita quantas vezes quiser.
Efeitos: melhora a circulação e relaxa a musculatura da região abdominal. Oxigena, massageia e equilibra as funções dos órgãos reprodutores. Ajuda a combater prisão de ventre, insônia, labirintite, cansaço e estafa e também oxigena a parte inferior do pulmão.
2) Madhyama pranayama (respiração média)
  • Volte a atenção para a região que se estende da cintura ao coração.
  • Inspire levando o ar para esse local.
  • Repita quantas vezes quiser.
Efeitos: contribui para aliviar os sintomas de problemas respiratórios, como a asma e a bronquite. É um grande auxiliar nas doenças do sistema digestivo. Oxigena a parte média do pulmão. Descontrai a musculatura entre as costelas. Tonifica as vértebras e a medula e ainda ajuda a harmonizar as emoções.
3) Adhyama pranayama (respiração alta)
  • Preste atenção na cintura escapular, a região localizada logo acima do coração.
  • Inspire levando o ar para esse local.
  • Repita quantas vezes quiser.
Efeitos: oxigena o cérebro, ameniza a taquicardia causada por rigidez muscular nessa região. Equilibra a circulação da cintura escapular e descontrai e oxigena a musculatura dessa área.
4) Mahat pranayama (respiração completa)
  • Integra as respirações baixa, média e alta.
  • Inicie o exercício com a inspiração na parte baixa, a seguir na média e depois na alta.
  • Não faça pausas entre as faixas. Imagine o ar entrando como uma onda.
  • Inicie a expiração pela parte baixa, seguindo a mesma seqüência da inspiração.
  • Não faça pausas, mas solte o ar bem lentamente.
  • Aumente gradativamente o número de repetições, até realizar 25 respirações completas.
Efeitos: oxigena profundamente o corpo e a cabeça.
5) Nadi shodana pranayama (respiração para purificação dos canais de energia)
Use o polegar direito para bloquear a narina direita e o anular direito para fazer o mesmo na narina esquerda. Os dedos indicador e médio ficam dobrados na palma da mão.
Primeira etapa – Narinas individuais
  • Bloqueie a narina direita com o polegar direito.
  • Faça três inspirações e três expirações pela narina esquerda lenta, regular e profundamente.
  • Em seguida, alterne: bloqueie a narina esquerda com o anular direito e repita o procedimento acima.
  • Pratique durante 15 dias, aumentando o número de voltas de três em três dias, até completar 25 voltas. Cada volta compreende uma série completa com a narina direita e a esquerda.
Segunda etapa – Narinas alternadas
  • Bloqueie a narina direita e inspire com a esquerda.
  • Bloqueie a narina esquerda e solte o ar pela direita lenta, profunda e regularmente.
  • Inspire sempre pela mesma narina que expirou e solte pela outra, alternando.
  • Pratique durante 15 dias, aumentando de três em três voltas, até completar 25 voltas.

    • Terceira etapa
      Integre as duas etapas, realizando os dois exercícios, um após o outro. Isso deverá ocorrer 30 dias após o início da primeira etapa.

      Fonte: Bons Fluidos -
      TEXTO: FANNY ZIGBAND
      REPORTAGEM FOTOGRÁFICA: ANYA TEIXEIRA
      FOTOS: FÁBIO MANGABEIRA 

domingo, 14 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

IRMÃO X MENTE SAGRADA.


EM LEMBRANÇA AOS 75 ANOS DE DESENCARNE DE HUMBERTO DE CAMPOS VERAS


Humberto de Campos Veras, nasceu em Miritiba, hoje Humberto de Campos, Maranhão, em 25 de Outubro de 1886. Foram seus pais Joaquim Gomes de Faria Veras, pequeno comerciante, e Ana de Campos Veras.
Perdendo o pai aos seis anos, Humberto de Campos deixou a cidade natal e foi levado para São Luís, dali, aos 17 anos, passou a residir no Pará, onde conseguiu um lugar de colaborador e redator na Folha do Norte e, pouco depois, na Província do Pará. Em 1910 publicou seu primeiro livro, a coletânea de versos intitulada Poeira.
Em 1912 transferiu-se para o Rio de Janeiro. Entrou para o Imparcial, na fase em que ali trabalhava um grupo de escritores ilustres, como redatores ou colaboradores. Ali também José Eduardo de Macedo Soares renovava a agitação da segunda campanha civilista. Humberto de Campos ingressou no movimento. Logo depois o jornalista militante deu lugar ao intelectual. Fez essa transição com o pseudônimo de Conselheiro XX com que assinava contos e crônicas, hoje reunidos em vários volumes.
Humberto de Campos, jornalista, político, crítico, cronista contista, poeta, biógrafo e memorialista, foi eleito em 30 de Outubro de 1919 para a Cadeira n º 20 da Academia Brasileira de Letras.
Em 1920, já acadêmico, foi eleito deputado federal pelo Maranhão. A revolução de 1930 dissolveu o Congresso e ele perdeu seu mandato. O Presidente Getúlio Vargas, que era grande admirador de Humberto de Campos, procurou minorar as dificuldades do autor de Poeira, dando-lhe os lugares de Inspetor de ensino e de Diretor da Casa de Rui Barbosa. 
Em 1931, viajou ao Prata em missão cultural. 
Em 1933 publicou o livro que se tornou o mais célebre de sua obra, Memórias, crônica do começo de sua vida. O seu diário secreto, de publicação póstuma, provocou grande escândalo pela irreverência e malícia em relação a contemporâneos.
Autodidata, grande ledor, acumulou vasta erudição, que usava nas crônicas. Poeta neoparnasiano, fez parte do grupo da fase de transição anterior a 1922. Poeira é um dos últimos livros da escola parnasiana no Brasil.
Fez também crítica literária de natureza impressionista. 
Na crônica, seu recurso mais corrente era tornar conhecidas narrativas e dar-lhes uma forma nova, fazendo comentários e digressões sobre o assunto, citando anedotas e tecendo comparações com outras obras.
Humberto de Campos era um dos maiores escritores brasileiros. Nos últimos dias de sua vida, dominado por terrível enfermidade, escrevia com profunda piedade. Suas palavras e suas páginas já falavam de alguém que não era mais deste mundo. O público assistindo impotente à sua quase agonia devorava-lhe as crônicas e os livros como quem se despede de um grande amigo.
Doente, deformado, sob o peso da morte, Humberto recebia cartas de consolo e conforto, e, diz ele, dos espíritas que tentavam dar-lhe novas esperanças.
Humberto de Campos desencarnou no Rio de Janeiro, em 5 de Dezembro de 1934.
Tempos depois, Chico Xavier, começou a receber o grande escritor.
O estilo era o mesmo, as imagens e as expressões eram do melhor Humberto. Agripino Grieco veio de público atestar a autenticidade do estilo e da linguagem, cheia de referências à Grécia e aos homens.
As crônicas escritas pelo Chico saltaram para as páginas dos jornais e passaram a ser estudadas e criticadas, os livros foram vendidos às enxurradas. A venda dos livros despertou o interesse da família que ingressou em Juízo para cobrar indenização e impedir talvez a publicação das obras. O caso tornou-se rumoroso e foi fartamente divulgado pela Imprensa Brasileira, como é do conhecimento de todos. A Justiça lavou as mãos como Pilatos e declarou que ela nada tinha a ver com o caso que fugia ao seu domínio, pois, não poderia legislar no Reino do Espírito.
Dona Ana de Campos Veras, uma velhinha bondosa, que acalentara nos braços, um dia, o seu filho amado, escreveu a Chico Xavier e lhe enviou o retrato do escritor com carinho.
Humberto de Campos continuou a escrever por Chico Xavier adotando o pseudônimo de Irmão X

ENVELHECER...


Envelhecer
Humberto de Campos

Na manhã da existência, ouvindo o peito,
que previa teu vulto no caminho,
dentro em minha alma levantei teu ninho,
e, nesse ninho, preparei teu leito.


Desceu a tarde, e ainda me viu sozinho.
Murcham as flores, que, de leve, ajeito;
de novas rosas tua colcha enfeito,
e o travesseiro, novamente, alinho.


Cai, tristonho, o crepúsculo, na estrada.
Alongo os olhos, atirando um beijo
à forma vaga do teu corpo… E nada!


Recomponho as palavras que não disse.
E, apagando a candeia do Desejo,
adormeço na noite da Velhice.
Humberto de Campos

sexta-feira, 5 de março de 2010

COMO SE DÁ A PROTEÇÃO DO OM...


Como se dá essa proteção? É um mantra e é um nome do Senhor. O nome do Senhor lhe protege através da repetição do próprio nome. Pelo nome você reconhece o Senhor. E, portanto, é reconhecimento em forma de oração. Sendo um mantra, ele é repetido, e, portanto, torna-se uma prece. O Senhor é o protetor e o provedor; aquele que abençoa é o Senhor; o Senhor é na forma de bênção. Repetido Om, você invoca o Senhor naquela forma específica. Então, dessa maneira, Om lhe protege. Portanto, ele é fiel a seu nome. É o Senhor que lhe protege, e não o som.







Entre o nome e o Senhor há uma ligação (abhidhána abhidheya sambandha). Um é o nome, o outro é o seu significado. A conexão é que você não pode repetir o nome sem o significado dele, se você o conhece. Uma vez conhecido o significado, este vem para sua mente, assim como a palavra. Portanto, não são duas ações diferentes. Não ocorre primeiro a palavra e depois de algum tempo o significado. Se você conhece o significado quando a palavra aparece na sua mente, no mesmo instante o significado está lá. Isso é possível somente quando ambos estão interligados. Essa conexão é chamada abhidhána abhidheya sambandha. E, por causa desse sambandha, o nome protege você, e o Senhor também.

O Senhor é Um e não-dual. Isso é o que dizem os Vedas.
Om iti idam sarvam yat bhútam yat ca bhavyam bhavisyat iti
O que existia antes, o que existirá depois e o que existe agora.

Tudo isso, sarvam, é realmente Om. Tudo o que existe é Om. Tudo o que existiu é Om, e também tudo o que existirá depois, no futuro. Passado, presente e futuro, incluindo o tempo e tudo o que existe no tempo - tudo isso é Om. Aquele Om é Brahman. Portanto, o Senhor é não-dual, e esse não-dual é Um. A sílaba é também uma e não-dual, significando que tudo está dentro dela. E tudo está dentro de Om.

O SIGNIFICADO DO OM...


Essa sílaba única, Om, vem dos Vedas. Como uma palavra sânscrita, significa avati raksati - aquilo que lhe protege, lhe abençoa. Como se dá essa proteção? É um mantra e é um nome do Senhor.

VERDADES ILUSTRES

" O amor é a força mais abstrata,


e também a mais potente, que há no mundo. "

Mahatma Gand

João Cabete tradutor de sentimentos divinos

Cada vez mais, várias pessoas e casas espíritas estão descobrindo o poder da música doutrinária para a elevação do padrão vibratório e a harmonização de ambientes. São inúmeros músicos, encarnados e desencarnados, que trabalham em favor de sua divulgação, uma batalha antiga, mas que vai ganhando a cada dia mais espaço e importância.´
João Cabete foi um destes tantos lutadores e divulgadores da música espírita. Escreveu mais de 200 composições, interpretadas hoje por vários grupos e corais espalhados pelo Brasil. Entre as mais conhecidas, estão músicas como "Fim dos Tempos", "Além das Grandes Estrelas", e "Alma das Andorinhas".Filho de imigrantes portugueses e caçula de cinco filhos, Cabete nasceu em 03 de abril de 1919, na cidade de São Paulo (SP), local onde passou sua infância e juventude.
Apesar dos momentos difíceis, principalmente por ter perdido o pai aos 08 anos de idade, a veia musical esteve presente. Desde pequenino, acompanhado de seu inseparável violão, já fazia apresentações em movimentos promovidos pelas rádios da comunidade portuguesa.
Ao longo da vida, João Cabete conquistou muitos amigos e irmãos sinceros dentro da Doutrina Espírita, bem como parceiros musicais, entre eles Welson Barbosa, Rafael Ranieri, Caribe e outros. Este último foi muito marcante, pois foi em sua casa, localizada em São Bernardo do Campo (SP), que Cabete, reunido com outros poetas como Formiga Babete, escreveu um grande número de letras musicais. Mas sua fonte de inspiração verdadeira sempre foi a natureza e Deus em sua grandeza.A maioria de suas composições foram feitas ao pé do piano, instrumento para o qual nunca estudou, mas que tocava muito bem.